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Início do Projeto de Indicação Geográfica de Jabuticaba de Casa Branca

O projeto “Jabuticaba e Derivados de Casa Branca, SP”, sob a coordenação do professor Dr. Gilson Rogério Marcomini iniciou as atividades para a obtenção do selo de Indicação Geográfica.

  • Última atualização em Quinta, 07 de Abril de 2022, 21h11
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O projeto de extensão, aprovado pela SETEC/ MEC irá desenvolver pesquisas e ações necessárias para que a cidade de Casa Branca, SP seja identificada como Indicação Geográfica, selo Denominação de Origem para a produção de Jabuticaba e Derivados. A proposta do projeto é efetuar os processos necessários para que os produtores de jabuticaba e seus derivados, localizados na cidade de Casa Branca (SP), possam solicitar o registro de Indicação Geográfica(IG) na modalidade Denominação de Origem junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

No mês de março de 2022 iniciaram-se as ações do projeto, com uma reunião entre a equipe de professores e alunos do IFSP, colaboradores da Reitoria do IFSP e os produtores de jabuticaba de Casa Branca. Nessa reunião, ocorrida na cidade de Casa Branca, foram expostos os detalhes do projeto para os produtores, as etapas que serão desenvolvidas ao longo do ano, as expectativas para o projeto, além de sanar dúvidas dos produtores.

 

 

Ainda no mês de março, a equipe do projeto, que é composta por 3 alunos bolsistas do IFSP campus São João da Boa Vista, 01 aluna bolsista e dois professores colaboradores do IFSP câmpus Matão, além do professor Gilson Marcomini, fizeram a coleta de amostras de solo, folhas, frutas e água usada na irrigação das plantas, para a primeira rodada de análises químicas e biológicas, com as quais pretende-se demonstrar que a cidade de Casa Branca apresenta características naturais exclusivas, que diferenciam a produção de jabuticaba de outras regiões, o que possibilita a obtenção da Indicação Geográfica.

"O próximo passo é ter os resultados dessas análises e iniciar o processo de coleta de informações relacionados a gestão do negócio de cada produtor, para a perfeita compreensão de como os processos produtivo s e comerciais são desenvolvidos, visando a melhoria e a sua descrição no caderno de especificações, documento mestre do processo de reconhecimento da IG", diz o Coordenador do Projeto, Prof. Dr. Gilson Marcomini.

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